sábado, 27 de dezembro de 2008

Dois meses sem postar

A desculpa ou explicação menos convincente e mais comum: falta de tempo. Em tempos de "crise", ando mesmo preocupando-me com o final do semestre universitário, que com festas de fim de ano. Não obstante, aguardo menos ansiosa o resultado de uma emocionante prova final.

De dois meses p'ra cá, exatamente dois meses e cinco dias, as emoções não se resumiram numa prova final de História da Arte II. Não. Lembro-me agora do Mercado Cultural: "Juntar para espalhar", logo no início de Dezembro. Eu hein... Não vi muita coisa espalhada, não. Aliás, não vi muita coisa, não encontrei quase nada, quase não tinha ingresso. Mas foram fortes as emoções. Fui ao show de André Abujamra, filho do ator e diretor Antônio Abujamra, que comanda o Provocações na TV Cultura, e Fernanda Takai, vocalista da banda mineira Pato Fu, no Teatro Castro Alves, Domingo, dia 7.

André sempre multi, haja vista sua habilidade instrumental, seu trabalho como ator, cantor e compositor e eu não sei mais o quê - devo ainda descobrir - afirmou ser pau para toda obra na arte por precisar sobreviver. E devo confessar que fui surpreendida por seu show. André apresentou musicas autorais de muito bom gosto, principalmente, quando se trata dos trocadilhos que, a meu ver, ele faz muito bem. Dentre as que mais chamaram-me atenção, Tempo e Infinito compõem a lista das mais elaboradas no tocante aos trocadilhos que citei anteriormente. Escutem e tirem suas próprias conclusões.

Fernanda Takai, timidamente atraente aos olhos, chamou a atenção para si. Dona de uma voz poderosamente doce, embalou-me e, acredito também a quem mais assistia ao show, com um repertório de Nara Leão. E como fã de Nara que sou, não poderia ser melhor. Com um roupante eletrônico e de um pop rock característico das composições da Pato Fu, as músicas ficaram com a cara de Fernanda e de sua banda sem perder o "tom pastel" da Bossa Nova. Fiquei um tanto quanto chateada por não poder levantar e dançar O Barquinho cantado em Japonês. Inesquecível. Cheguei em casa ainda cantarolando aquelas melodias. Baixei todas as músicas possíveis.

Esse foi o primeiro Mercado Cultural que participei. E, como dizem, a primeira impressão é a que fica. Não consegui ver tudo o que queria. Quase não vou ao show. Não encontrei programação. Uma loucura. Ao menos os shows daquele domingo chuvoso foram compensadores.

Falaria sobre mais algumas emoções agora, mas deixarei para um outro momento. Devo manter minhas atividades aqui no É o que há! com mais frequência agora que estou de férias. Fiquei observando esta frequência sem trema. Prometo voltar para comentar sobre as novas regras da língua portuguesa. Não gostei. E ponto.