sexta-feira, 25 de junho de 2010

51 é a bola da vez

Não tem nada a ver com caipirinha, é que esta é a postagem de nº 51. Não pensei que conseguiria continuar um blog mais uma vez. Mas não vim aqui falar disto. Tem assunto que está mais na crista da onda que as minhas míseras 51 postagens feitas.
Há pouco tempo instalaram a Sky aqui em casa, e não entendam como propaganda direta - indireta já é só por citar o nome, mas aí não tem jeito. Fiquei aqui boba sem entender muita coisa, até hoje não entendo o controle. Ultimamente não tenho assistido muito televisão, o que tem me feito um bem enorme. Tenho dormido menos assustada, sem imaginar que um maníaco vai invadir meu lar, levar tudo, entre outras coisas. É uma boa recomendação: não assista tv e viva mais feliz (essa é uma propaganda direta).
Pois bem, ontem eu parei para ver um canal que não vou citar, mas vocês vão entender (e quem não tem tv fechada, não precisa sentir-se mal. Não ter não é nada que lhe fará morrer, talvez levar o seu dinheiro), e o que está na crista da onda são as homenagens ao rei do pop, comedor de criancinhas, o melhor dos videoclipes e da música pop americana, negro que quis ser branco ou em melhor rótulo (pelo menos para mim) Michael Jackson. Já faz um ano que o rei se foi. Já faz tempo que ele anunciava os novos shows e ninguém deu bola. Já faz tempo que a mídia escandalizou sua vida e fechou, antes da justiça, a resposta para as acusações que recebeu o chamando de pedófilo (a Globo que o diga), já faz tempo também que ninguém lembrava das músicas dele e que ele foi a revolução no mundo dos vídeo-clipes até chegar a sua morte. Ninguém nem lembrava mais que Michael era negro... Ai ai...
Bastou o menino morrer e tudo voltou. Voltou até a bater recorde de vendas! Segundo o especial "Semana Michael Jackson", a que me refiro, do tal canal fechado, até hoje, depois de sua morte, as vendas dos álbuns não baixaram. Especularam ter sido um bom motivo a morte do cantor, pois a fortuna que deixou é grande. Especularam que ele morreu, porque estava cheio de dívidas. Também que ele não comia, que nunca havia tomado o tal do anestésico Propofol, que ele tomou demais, disseram que ele pesava 51 quilos, que estava muito magro, disseram também que ele estava saudável. E disseram: "é mentira que o Michael não tinha o nariz".
Eu fiquei tanto tempo assistindo isso e cheguei à conclusão mais besta de toda a minha vida. Especular daqui pra frente como era a vida de Michael, se ele morreu, se não morreu (há ainda esta dúvida), se está passeando em algum campo do Texas, se comia mesmo frango frito e de que material era feito o nariz, será mais importante, que descobrir mesmo o que pode ter ocasionado a sua morte. Não sejamos idiotas. O suspense trazido pela especulação dá muito mais ibope, portanto, muito mais dinheiro, ainda mais se tratando da Globo que tem uma maneira peculiar de fazer sensacionalismo (o canal fechado é da Globo).
Michael, este post meio que caiu com números em consonância. Você faria este ano 51 anos, pesava 51 quilos (até que provem o contrário), e este é o post de nº51. Encare isto como uma singela homenagem, porque, meu caro, tenho de lhe dizer: sua morte não será "desvendada". Para que você vire lenda e passe todo ano a Semana Michael Jackson, não será necessário exaltar o seu talento, apenas repetir esse filmezinho imbecil de suspense que aguça a curiosidade, enquanto uma música ou outra passa no intervalo. Uma pena.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Ok, ok...

Estou me sentindo uma chata...
Eu acho melhor dar umas voltas por aí, esquecer de tudo.
Aí, outro dia eu apareço.