segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Presente... ¬¬


Esses dias eu ando meio filosófica ou meio "manual de auto-ajuda". Nunca li um livro de auto-ajuda e digo a todo mundo que não gosto. Agora fico pensando que devo ler para depois julgar. Quem souber um que tenha gostado, por favor, me avise, eu gostaria muito de experimentar, quem sabe eu gosto?

Mas eu estava filosofando sozinha sobre a vida. É... não sobre o início da vida, se viemos do macaco ou de Adão e Eva, se houve mesmo o fruto proibído, a serpente, a maçã...
Eu percebi que encaro a vida como um presente, ou melhor, como uma caixa e, dentro dela, vários presentinhos. Esses presentes, para quem acredita em destino, já estão lá na caixa te esperando. Para os que não acreditam em destino, eles são adicionados dentro da caixa pela própria vida ao longo da vida, como um papai-noel, a gente não vê mesmo.

Quando a gente ganha presentes, sobretudo quando são datas que tem como nós mesmos a personagem principal, recebemos todos, não recusamos e NÃO podemos escolher quais são os presentes. A vida é a mesma coisa. A vida é sua? Então, a caixa com os presentes também é sua, afinal de contas, você é o protagonista.

Nem todos os presentes nos agradam, tem aqueles que a gente adora e nunca joga fora, mesmo quando está velhinho, com algum defeito. Alguns são como carmas, eles não servem pra nada, mas a gente não sabe por quê acaba ficando com eles e um dia a gente resolve jogar fora, mas tem presentes na vida que a gente não gosta mesmo. Pra que diabos eu quero isso? Que falta de noção dessa vida... Mas são nossos e é falta de educação não agradecer.

E aí, viver a vida vai ser sempre isso: receber os presentes que ela nos dá, alguns serão legais, outros a gente vai ficar por ficar e outros a gente vai odiar. E cabe a nós ficar com eles ou jogar fora. A gente pode fazer o que quiser depois de ganhar, só não podemos mesmo escolher o que vamos ganhar de presente.