quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

É AMANHÃ!

Bom, a dor de cabeça está tão fraca que quase não sinto. Estou mais feliz. Para relaxar os nervos, procurei uns banhos terapêuticos. Encontrei um superfácil: banho de chá de camomila. É isso mesmo. Parece bobagem, mas estou me sentindo muito bem, com o corpo descansado, leve, além do cheiro que é ótimo. Fica a dica: banho de chá de camomila depois do enxágue de sabonete é batata - não vá colocar batata no chá, jovenzinho, que não conhece as boas gírias! Esse chá é para você ter poder, controle sobre aqueles impulsos de bater no motorista de ônibus que arrastou na hora que você ia subir e depois foi parar lá na casa da zorra. Ou quando aquelas pessoas vêem que você está espumando, seu paviu nem existe mais e pedem para que você não fique nervosa(o). Esqueça a cara da criatura divina e tome um banho de chá de camomila.

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Amanhã, o último dia do ano. É disso que fala o meu post, especificamente. Do final das coisas. A gente já começa o ano prometendo. Aliás, termina o outro prometendo. Promete o ano inteiro. Promete a vida inteira. Eu não sei exatamente de onde vem essa tradição milenar e quase mundial de prometer coisas no final de cada ciclo para o início do outro, mas notei que eu tenho muitas dívidas comigo, embora não faça listinhas de Ano Novo. Umas delas, é uma receita de um bolo (veja só) que faço e queria incrementar com umas coisinhas, outra é um pavê. Tem outras, muitas, como meditar diariamente, ir para um show de rock sozinha e brincar de rodinha (é mentira), parar de comer doces e perder uns 100000 kg... Coisa normal, coisa comum, até banal, eu diria.





PS.: Eei! Amanhã postarei fotos das minhas banalidades: bolo e pavê! Uhu!

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

FELIZ NATAL

Feliz Natal e reflexão para todo mundo!
Ontem, no quarto dia de dor de cabeça fui ao médico, quer dizer, ao posto. Aquilo é um horror. Tratam o povo que nem boi. Nunca vi uma coisa daquela na minha vida.
Enfim, tomei duas injeções que quase me deixaram paralítica (Deus me livre!) e eu pedia a Deus que passasse logo a dor da injeção, mesmo que a dor de cabeça ficasse. E assim foi. Estou no quinto dia de dor de cabeça, depois de injeções doloridas e remédios estranhos para dor.
Meu início de férias está começando a parecer estranho: fizeram uma macumba p'ra mim, só pode.
Bom, Feliz Natal p'ra você, para sua família, para a minha e para minha dor de cabeça, que a essa altura do campeonato já virou confidente fiel. Só está faltando encontrar seu rumo...

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

DOR DE CABEÇA

Menino...
Estou com uma dor de cabeça que não passa. Já tem três dias. Durmo e acordo com ela. Não sei mais o que faço. Já tomei remédio, abdiquei meu tempo no computador, coloquei compressa de gelo na testa, apertei o dedo na geladeira (não, isso foi acidente mesmo), dormi o dia inteiro e nada.
Se eu morrer, foi um prazer conhecer vocês.

sábado, 18 de dezembro de 2010

FÉRIAS: QUE FELIZ!

Minha ansiedade agora pode procurar outros motivos, como por exemplo, o tamanho da barraca de camping que eu vou comprar! Sim, estou de férias.
A liberdade começou a surgir de mansinho na quinta feira, quando entreguei os dois últimos trabalhos de faculdade. Enchi os pulmões de ar, suspirei e disse: "Liberdade, aí vou eu!"
Se a liberdade chegou, chegaram também aquelas decisões que eu tinha comentado recentemente. Uma delas: não estou acessando Orkut. É sério. Quer falar comigo? MSN, email, celular. Orkut não! Aquilo te prende. É uma obrigação ver se alguém mandou alguma coisa. E, de certa forma, acaba afastando as pessoas. Cansei dessa coisa de receber mensagem, receber convite, receber isso e aquilo no Orkut e pessoalmente não receber nem um "oi". Nem uma olhadinha de canto de olho... Não é uma decisão sair do Orkut, ainda. Mas não sei, acho que tudo caminha para isto.

Encontrei uma banda legal. Chama-se Gang do Eletro. A banda é do Belém do Pará, parece muito com o toque daquela banda D'javú, mas bem mais divertido. Fiquei aqui ouvindo, vou compartilhar com vocês.
No mais, é isso. Como disse, vou postar sempre que der aqui nas férias.


GANG DO ELETRO: CURTIÇÃO DA NIGHT

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Diário de Férias

Ai, ai...rs
Dia 15 está chegando. Graças a Deus. Já estou pensando para onde vou em Janeiro. Sempre quis fazer um passeio em Guarajuba ou um pouco antes, Arembepe. Pesquisei umas pousadas. Há muito tempo peguei as coordenadas de como chegar em Arembepe com um amigo. Fácil, fácil. Quem sabe...

Só para aguçar a curiosidade... Pode ser que fazer camping seja mais emocionante. Veremos...

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

E A FRASE DO DIA É:

Quem não dá assistência...

...abre concorrência, perde a preferência, sofre as consequências...


Pronto, falei.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

DESABAFO!

Sinceramente não me interessam os sofistas, esses que enchem-nos de palavras imundas de significados desconhecidos. Bebedores de dicionário... A eles falta o poder da crítica argumentativa.
Muitos tem um vocabulário xulo, pacato, até mesmo desprezível. E, mesmo assim, quando se conversa são perceptíveis suas boas ideias, mas os sofistas, não. Enganam aqueles que, por malabarismo de seu falar, caem nas redes de um impostor. Repugno!

Desses tem aos montes, principalmente aqueles que dizem adorar ler, mas seus livros não tem orelhas... Se é que tem mesmo livros.

FÉRIAS!

Já tem um tempinho que penso em tomar algumas decisões. E não tem nada a ver com final de ano e listinhas de revellion. Não. São coisas que se amarram a outras e não é possível concretizar. Falta de dinheiro, idade, etc.
Primeiro estou vendo que dia estarei livre de tudo: faculdade, teatro, entrega de  fotografias. Aí sim, eu começo o que tem de ser feito.
Queria muito viajar nas férias. Sempre que preciso de um tempo, o meu desejo é sumir. Digo aos meus amigos que estou em Júpter. Mas a ideia é essa: estou planejando uma viagem de férias, daquelas bem solitárias, dessas que eu planejo todo ano, seja na época de meu aniversário, seja no São João, seja no fim do ano. E sempre há quem diga: "é perigoso viajar só...blá, blá, blá", e aí eu acabo desistindo.
Quer saber, quero mais é correr perigo que viver uma vida sem um pingo de emoções. Dia 15 vem aí, estarei livre. É provável que essa viagem ocorra lá para final de Janeiro, que estou com alguma bufunfa em mãos. Já penso em alguns locais com mato, é claro. Eu gosto é de mato!
Vou escolher um local bem bacana e postar fotos para vocês! É provável que eu tenha mais inspiração para crônicas e poemas. Aguardem!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Charles Bukowski

Bukowski, esse nome não me era estranho... Até o dia em que Daniel, um amigo meu, falou dele para mim. Na curiosidade li alguns de seus escritos. Filósofo? Talvez... Na verdade, acho que ele não tem classificação, pelo menos não encontrei. Dentre as suas mais variadas peripécias na escrita, escolhi esta para postar. Sim, nós mulheres nos concentramos, para o bem e para o mal também. Volto a falar dele, com certeza. Gostei desse cara. Mas também não é 100%.

 
"Mulheres: gostava das cores de suas roupas; do jeito delas andarem; da crueldade de certas caras. Vez por outra, via um rosto de beleza quase pura, total e completamente feminina. Elas levavam vantagem sobre a gente: planejavam melhor as coisas, eram mais organizadas. Enquanto os homens viam futebol, tomavam cerveja ou jogavam boliche, elas, as mulheres, pensavam na gente, concentradas, estudiosas, decididas: a nos aceitar, a nos descartar, a nos trocar, a nos matar ou simplesmente a nos abandonar. No fim das contas, pouco importava; seja lá o que decidissem, a gente acabava mesmo na solidão e na loucura".

Charles Bukowski

Caminhando vagarosamente

Há muito tempo estive pensando no que fazer para ser feliz...

Todo mundo quer ser feliz. E ser feliz requer alguns esforços, não poucos, muitos esforços. Relevar é o segredo da felicidade. Deixar para lá aquilo que não faz bem, tudo aquilo que faz sofrer. Não tem receita, é verdade. Mas ficar só às vezes resolve, deixar um pouco quietos os amigos, e também aqueles que alfinetam por puro prazer os que só doam amor. Bobos... não sabem o que perdem.
Sair, dormir, comer, tomar banho, defecar, tudo pode ser motivo para um riso, tem coisas tão bonitas no mundo, embora ele seja mesmo um antro de desespero e coisas vis. Mas existem borboletas, pássaros, mar, rio, areia, existem sons bons de ouvir, a maritaca que grita chamando por você. Isso sim é importante, comer pão com manteiga e café, aquele bolo da vovó. Falar muito para quê? Calar, ouvir, tudo isso é sinônimo de serenidade, de paz.
E tem um momento em que se percebe, muitas vezes na maior idade, que correr não adianta muita coisa, atrapalha tudo e resposta não se encontra para nada. Querido leitor, eu indico, acorde mais cedo para ir ao trabalho andando vagarosamente até o ponto de ônibus, para saborear o café da manhã com calma, e não se irrite tanto com as pessoas, as percepções são muitas, e quando estas entram em choque vem todas as confusões, brigas, emoções dilaceradas pela dor. Deixe que pousem calmamente, que decantem suas percepções sozinhos, decante também a sua, no seu copo e caso ela não sirva, jogue fora.

Bom dia!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Eu gosto mesmo

Tem gente que não gosta mesmo de Engenheiros do Hawaii, tem gente que esconde que gosta. Eu escancaro rs


Pra ser sincero/ Engenheiros do Hawaií

Pra ser sincero
Não espero de você
Mais do que educação
Beijo sem paixão
Crime sem castigo
Aperto de mãos
Apenas bons amigos...

Pra ser sincero
Não espero que você
Minta!
Não se sinta capaz
De enganar
Quem não engana
A si mesmo...

Nós dois temos
Os mesmos defeitos
Sabemos tudo
A nosso respeito
Somos suspeitos
De um crime perfeito
Mas crimes perfeitos
Não deixam suspeitos...

Pra ser sincero
Não espero de você
Mais do que educação
Beijo sem paixão
Crime sem castigo
Aperto de mãos
Apenas bons amigos...

Pra ser sincero
Não espero que você
Me perdoe
Por ter perdido a calma
Por ter vendido a alma
Ao diabo...

Um dia desse
Num desses
Encontros casuais
Talvez a gente
Se encontre
Talvez a gente
Encontre explicação...

Um dia desses
Num desses
Encontros casuais
Talvez eu diga:
Minha amiga
Pra ser sincero
Prazer em vê-la!
Até mais!...

Nós dois temos
Os mesmos defeitos
Sabemos tudo
A nosso respeito
Somos suspeitos
De um crime perfeito
Mas crimes perfeitos
Nunca deixam suspeitos...


Engenheiros do Hawai - Pra ser sincero.mp3

domingo, 28 de novembro de 2010

Sábado

Ontem saí cansada do espetáculo ABAJUR LILÁS. Quem quiser ainda assistir, voltamos em Dezembro, dias 10 e 11 com dois horários por dia, 17 e 20h, na Sala 5 da Escola de Teatro.
Mas, enfim. Como terei uma semana de folga até Dezembro aceitei um convite de 4 amigas para sair. Menino, que noite maluca. Não vou dizer por onde passei, mas foi um saco. Não pelas meninas, mas as festas estavam muito sem sal.
Pensei: devo estar ficando velha. Depois pensei: não, é muito cedo para isso. Conclui: é a tal da velhice precoce que minha prima dizia que eu tinha quando passava o Domingo ouvindo Trio Irakitan aos 13 anos. É, é isso.
As festas de Salvador hoje, tem um público muito segmentado. Você não encontra gente misturada em lugar nenhum. Cada local tem seu estilo, sua "vibe", como dizem. Aí essa madrugada foi dose. Eu saí de uma festa cult, termo largamente usado no universo das artes, principalmente por artistas pseudo-intelectuais, ainda que esse tipo de festa me agrade muito, de verdade, e eu frequente bastante. Depois fui para uma festa roots, a galera meio reggae, meio hip hop, uma loucura, o povo se divertia de verdade, lindo. Foi uma mudança, eu diria, vodkca, proseco, chopp, cigarros, roupas xadrez e óculos de aro grosso para cerveja, luz azul, tranças, bonés, tênis adidas skate, cigarros e camisa larga.
Bom, ontem foi um dia atípico se eu não estou ficando velha. Dancei na primeira festa, cansei de um maracatu que ficou martelando meu juízo quase uma hora de relógio. O DJ persistiu tanto que sentei. Na segunda, eu cheguei, dancei, dancei, não resisti sentei e não precisei contar carneirinhos para chamar sono nenhum. O sono me possuiu. Uma das meninas:
- Você vai dormir aqui?
- Claro... Bem feliz.
Peguei uma cadeira, coloquei num cantinho. Dormi. Bem feliz.

Eu não sei aonde foi parar o meu ânimo. Mas Deus deve saber.



Ah, sim, o cartaz da peça, para divulgar.


sexta-feira, 26 de novembro de 2010

OBRIGADA

Agradeço a todos que tem vindo aqui no blog e leem o que escrevo. É uma pena que os comentários não sejam digitados e enviados, apenas escutados quando encontro vocês.
Será que há uma espécie de medo por trás de tudo isso? Ninguém vai apertar vocês aqui, não. Também não quero "apertar a sua mente". Mas sinta-se à vontade para deixar comentários. De verdade.
Estou com os dedos coçando para escrever crônicas. Angústia fala mais alto...
Emfim, hoje eu não quero "chorar miséria" p'ra ninguém. Amanhã eu choro.

Um beijo!

sábado, 20 de novembro de 2010

[Da casa dos poemas] Angústia

Acordei desanimada, sem força
Um cão abandonado, numa esquina qualquer
Chorei um pouco, respirei com dificuldade
Guardei tudo, tudo mesmo. Fechei
Sei lá o que escondi

Sentei, tomei café:
Pão, queijo, café com leite
Mastiguei, engoli, chorei
Chorei mais um pouco,
Respirei com mais dificuldade
Comi mais pão, mais queijo, mais café
Guardei tudo dentro de mim

Deitei mais uma vez,
Li um pouco, fiz uma oração
Chorei. Ouvi alguém falando, chorei
Chorei, chorei, sentei na cama,
Quase não respirei
Guardei tudo, tudo e tanto...
Sufoquei

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Eu quero ser feliz. É sério. Quero rir com os pulmões, além da boca que mente tal felicidade.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Só passando p'ra saber

Coisa difícil é alguém me ver xingando. Sei lá, não vejo necessidade. Mas não é absolutamente impossível. Acontece a cada eclipse em datas 13, numa sexta-feira. Mas nada me impede de hoje abrir uma exceção.
Todo mundo aqui já foi a um salão de beleza, certo? Se não foi, pediu a mãe, tia, prima, amiga, irmã, para fazer um corte, usar algum produto, enfim, algum procedimento desses que te deixam horas e horas com a bunda no mesmo lugar. E doendo, é claro.
A hora mais esperada é quando tudo está pronto e pegam um espelho para mostrar o resultado, largando aquele maravilhoso "tcharam!!!" que parece amenizar ou assustar mais ainda. Na maioria das vezes você se assusta. E, irremediavelmente, porque é instantâneo, você fica com cara de 'cu'. É isso mesmo, CARA DE 'CU'. Não tem outra resposta.  Só passando para saber.

Pensando em cara de cu, lembrei de um vídeo do Oscar Filho, aquele talentoso do CQC. Não posso deixar de mostrar para vocês:

Corriqueiro

Disse tudo o que sentia. Esperava outra coisa que palavras duras e rígidas.

sábado, 6 de novembro de 2010

Black!

Gente, estou black! É. Com o cabelo Black Power! Lindo! Mas dá trabalho demais. Tenho ido dormir quase duas da manhã. E ainda há quem duvide. Mas é muito simples de entender: eu só usei meu cabelo virgem na infância. Negro não conhece o próprio cabelo. A partir dos dez anos, todo mundo começa a relaxar os fios. E quando cresce, não sabe mais pentear e enfeitar um cabelo genuinamente crespo. Por isso a química torna-se fiel companheira e estraga o cabelo de uma vez só. Sem piedade. Embora eu esteja sofrendo para desembaraçar de madrugada, gosto do resultado.
Agora,  engraçado mesmo é a reação das pessoas na rua. Umas dá para perceber que gostam, outras devem pensar "Cruzes, como ela consegue?"
Saí no domingo passado para votar e minha prima falou: "Dinha, você não vai ajeitar o cabelo para sair?" Eu disse: "Não, meu cabelo já tem jeito" (risos).
Uma pena que isso vai acabar. Por conta da peça vou ter de mudar o cabelo de novo.
Depois eu uso black mais uma vez!

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Só para dar um alô

Nunca mais eu vim aqui. Nunca mais postei nada, pois estou correndo atrás de dinheiro e outras coisinhas mais...
Mas depois do dia 15 de Dezembro estarei em algum lugar, tomando uma água de coco ou montando uma barraca de camping! É... parece que eu vou continuar um pouco distante. Mas entre um intervalo e outro eu venho aqui e dou um alô. Estou querendo escrever sobre amizade entre homens e mulheres, coisa muito comum a minha pessoa, e sobre tudo que vem junto a uma amizade desse tipo. É... não é tão simples assim.

Até daqui a pouco.

Ah, vou sair do twitter de novo e definitivamente. Tenho nada p'ra fazer naquele mundo de ninguém.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Ao meu anjinho

Tem um momento na vida que tudo parece fazer sentido. Noutros, nada faz sentido, como agora. E aí começa uma busca incessante por um motivo para viver, não o encontramos, preferimos a morte. Alguns vão até o fim. Pensei. No fundo existe sempre um motivo para manter-se vivo, mas no meio do desespero desiste-se de tudo, desiste-se de si mesmo. No fundo, eu tenho um bom motivo para viver, tem algo que ainda me faz sorrir quando tudo parece estar perdido, tem algo que me chama para a vida quando penso que nada mais vale a pena. Tem algo mais forte do que qualquer menção ao suicídio: Rafa, te amo! Muito! Obrigada por ser o ser que mais ilumina minha vida, minha jornada, que alimenta a minha alma, que conforta o meu espírito. Você é o anjo que veio para me fazer rir só pelo simples fato de sentir a sua presença. Por você, tudo. Sempre.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Bom Dia

'Tô triste...
Mas eu volto para escrever sobre o resultado das eleições.

Bom dia para vocês,

Beijos!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

PARA QUÊ TANTA PRESSA EM SER GÊNIO?

Não sei tudo. A maioria das coisas do mundo eu desconheço. Não se chateei se eu disser que nunca li tal livro, nunca vi tal filme. Tem pessoas que quase morrem se você diz que nunca viu Guerra nas Estrelas - ah, você não teve infância... A maioria das coisas que eu sei, todo mundo sabe. Poucas e raras alguém nunca viu. E não há o porque de se incomodar com isso. Deixa-me, na minha lenta curiosidade descobrir, desbravar esse mundo. Apresente-me com calma, eu vou. Não quero coroa de gênio.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

E O POP NÃO POUPA NINGUÉM

Engenheiros do Hawaií gravou que o papa é pop e que o pop não poupa ninguém. E mesmo que muitos não curtam Engenheiros, eles estavam certos. Não poupa nem o papa, muito menos o Lula.
E não é que ser pop seja uma coisa extremamente ruim: ganha-se bem mais de 15 minutos de fama, milhões de seguidores no twitter - indispensável -, entre outras regalias importantíssimas para qualquer cidadão que se preze. E moderno, diga-se de passagem.
A mesma coisa que acontece hoje com o Lula, aconteceu com o Obama em época de eleição quando ganhou, embora o nome de Obama não seja tão agradável aos americanos como é o de Lula para nós. E nem sabemos o por quê. Lula, um molusco ou o apelido de um sobrinho de um amigo meu, sei lá. E olhe que falo do momento da primeira eleição do Lula e do Obama, que mesmo com esse nome "destruidor", já é pop, até porquê as reações populares foram muito parecidas, classes e etnias diferentes tomam o poder, embora Democratas represente lá o que não representa aqui. Uma "nova era", pelo menos até a crise chegar era assim que os Estados Unidos viam o Obama. Já fazem até camiseta com a cara do Obama.
Mas, vamos ao que interessa, como diz minha adorada mãe, não existe mais esquerda, nem direita, embora Serra se diga de nova esquerda e queira ser chamado de Zé. Tentando ser não um molusco - seu nome não lembra mesmo nenhum - , nada próximo de um Lula, que deve ser o seu exemplo para tentar certa popularidade, mas talvez tentando ser o pai do sobrinho de um amigo meu. Mas, Serra, de qualquer forma já não é mais o caso, amigo. Desista.
Como exemplo disso são as eleições aqui na Bahia. Você tem o Geddel, o homem sério do cenário nacional, pousando bochechudo ao lado da Dilma do PT (quem diria...) e ao lado do Lula, claro. Afinal, hoje esse negócio de partido é balela. Para quê aliados, não é mesmo?! O importante mesmo, meu amigo, você que quer ser eleito ainda nessa eleição, é ser apoiado pelo Lula. Vai por mim, é aí que mora a maior fatia da credibilidade com bastante cobertura e recheio, mesmo que esse apoio tenha ocorrido num comício quando você se candidatou a Deputato Estadual, Federal. Se você gravou o grito dele no seu comício te elogiando, rapaz, maravilha! Tem foto com ele sorrindo? Melhor ainda! Lula falou bem, 'tá valendo.
Aí fica aquela maravilha que está Salvador, agora. Lula, depois da presidência, por questões de ética, obviamente, disse não ter mais partido, e por isso você vê quando pega o ônibus, o Geddel com o Lula e a Dilma no outdoor, o Wagner, que seria o mais óbvio e, pasmem, Paulo Souto. Calma, este não tem outdoor com foto do Lula, mas chegou a mencionar ter trabalhado fervorosamente com Lula nos últimos anos, colaborando para o progresso do país e da Bahia, claro. ACM não morreu. É o cúmulo do oportunismo.
Deve ser por isso que Serra quer ser chamado de Zé. Lula é um nome bonitinho. Como ele não recorreu a contar sua trajetória de vida - e só agora ele faz isso, mas não pega mais -, uma história sofrida pra ser receita de eleição, vai no apelido mesmo, do jeito que Lula é pop e quase ninguém o chama de Luís, Zé vai ser fácil, fácil. Será, Serra?

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

SOBRE O ELEIÇÕES 2010

Sei que fiz propaganda, quer dizer, propaganda, não. Para falar de eleição algumas palavras devem ser repensadas, medidas. Daqui a pouco vão dizer que eu apoiei não sei quem, que nem o político fez com o CQC da Band.
Enfim, eu falei que iria fazer posts específicos para o canal ELEIÇÕES 2010 , mas estou mais espremida que sardinha em lata de atum. Se eu fosse polítca estava frita com vocês. Mas o fato é que hoje, quando eu chegar em casa, e isso significa ser lá para as 22:00 h da noite, sentarei o traseiro frente à esse pc para fazer as devidas promessas. Afinal de contas, de mal exemplo o congresso 'tá cheio.

Vejo vocês mais tarde!

Ps.: Tive de colocar uma cor meio roxa no link. Coloquei vermelho, mas aí vão dizer que estou com a Dilma, depois verde, vão dizer que estou com Serra ou Marina. O roxo foi a solução. Tem algum partido roxo? Me avisem, que eu não estou com ninguém!

domingo, 26 de setembro de 2010

[Da casa das crônicas] Ela disse adeus

Ela dissesse o que quisesse. Não adiantava mais. Ele estava decidido. Viajaria nas férias para Costa do Sauípe na Bahia e se ela recussasse ir junto que ficasse em casa. Nada mais justo.
Chorando copiosamente como a "ursupadora" ou a Maria do Bairro do Luis Fernando, implorava para que ele não fosse, que passassem as férias juntos, já que era inverno e para o frio era mesmo mais propício uma lareira que praia.
Haviam brigado há duas semanas. Ela achara em seu paletó, não uma marca de batom, mas um perfume esquisito. De outra mulher, obviamente. Depois de terem discutido, acordado toda a vizinhança com xingamentos e panelas, alá protestos argentinos, tomando toda a avenida e ele ter negado tudo, claro, pôs-se ela a deixar para lá de forma muito estranha e abrupta. Nos dias que se seguiram fez comidinhas exóticas, sobremesas engordativas. Não preciso nem dizer que ele gostou, apesar de ser a coisa mais incomum depois de 15 anos de casamento.
Eis que chegam as férias e viajar ou não viajar, mas ficarem juntos, poderia significar o reacender da chama da paixão como dizem por aí. Mas não, ele foi, ela ficou. Tranquila e com ar de conformidade, fez limpeza de pele, drenagem linfática, foi à academia, assistiu comédias românticas, foi a uma boate. Atendeu a porta, recebeu outro homem, realizou um grande sonho: fez sua primeira streep-tease. Realizou todas as suas mais loucas fantasias. Fez as malas enquanto o rapaz tomava banho, pegou tudo de mais importante: a coleção de cds do Martinho da Vila, a preferida de seu marido, bem como o baralho utilizado para suas jogadas de pocker, deu de presente ao rapaz a chave de casa e foi embora.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

[Da casa das crônicas] Bom apetite!

Todo dia eu como besteira. Na hora do almoço como sempre algo que não presta e, embora seja gostoso, acaba me dando uns quilos extras. Resolvi melhorar essa situação, apertando meu tempo para voltar a almoçar num restaurante bacana que tem no Campo Grande.
Cheguei por volta das 11:30h, e não tem muita gente. Coloquei minha mochila numa mesa para dois, se por acaso muita gente chegasse e eu ficasse sem lugar. Calmamente escolhi meu almoço, por sinal, bem saudável: salada de rúcula, purê de batatas, cenoura, alface, beterraba, couve-flor e uma carne ensopada com molho suculento meio vermelho, meio branco.
Na volta para a mesa, contente e com a barriga gritando, percebo que na outra cadeira tem uma bolsa com o nome de uma loja de roupas de gala: "Maibela" (olha o merchan...). Minha mãe sempre compra roupa nessa loja, e como houve formatura recentemente, temos várias dessas bolsas em casa. Pensei no ato: é minha mãe! Claro, ela sabe que almoço aqui às vezes, viu minha mochila e sentará comigo. Contente pelo encontro, comi na maior felicidade. Mas logo veio um sentimento de que poderia não ser mamãe. Odeio dividir mesa com quem não conheço, ainda que seja obrigada a fazer isso algumas vezes. Da última vez o rapaz quase compartilhou sua comida comigo enquanto mastigava... E eu nem pedi.
Já desanimada pela demora e imaginando que minha mãe não é a única cliente do Maibela, já me preparei para a surpresa. Neste momento vem andando vagarosamente uma senhora com um prato na não, já deve ter seus 79 anos, bem velhinha, boca murcha. Mas não me entenda mal, adoro idosos, quem me conhece, sabe. Mas isso não significa que eu goste do som que eles produzem enquanto comem. E eu sei que quando eu estiver velha também o farei, por isso, nessas ocasiões, prefiro aguentar.
Ela saiu novamente, voltou com um pedaço de pudim e, quando sentou olhou para mim e disse: "Bom apetite",  agradeci. Apoiou os braços na mesa e começou a orar, mostrando total tradicionalismo católico. Bem devagar começou a comer, o repolho caiu de sua boca no prato e, como a mesa é pequena, não dá para fugir. Vi que ela tinha pego a mesma carne com molho, prontamente procurei outros pontos de fuga para parar descansar meu olho de tarefa tão enfadonha, difícil. A mesa poderia ser maior, essa pequena distância é incômoda. Ela colocou a carne na boca que mal abria e o molho foi escorrendo e, para resolver, ela produzia um movimento nos lábios murchos e melados para sugar o molho meio branco, meio vermelho, que já tinha deixado de ser suculento.
Sinto em dizer, mas não aguentei, nada mais me dava prazer. Meu estômago, antes faminto, recusava qualquer garfada e olha que nem sou uma pessoa chata, converso de qualquer coisa enquanto como, mas eu estava vendo, e aí era demais. Deixei o prato com comida, ainda. Pedi licença a senhora que ainda depositava em seu queixo restante do molho e saí. Ela me olhou com uma cara indignada, como quem diz: " Deixando comida no prato, que absurdo, e eu ainda desejei bom apetite", e eu fui pagar com a cara de quem diz:  "A verdade é que eu perdi o apetite todo, senhora. Me desculpe, mas vou tentar uma marmita, agora".

domingo, 29 de agosto de 2010

Sábado.

Ontem fui ao Jam no Mam, um evento que acontece todo sábado no Solar do Unhão. Legal. Música de qualidade, o bom e velho Jazz, e o povinho de "sempre".
Na volta para casa, peguei um ônibus e fiquei observando o desce e sobe de gente num começo de sábado badaladíssimo. Mombojó no Pelourinho, efervescência cultural no Rio Vermelho, partido-alto, rock, eletrônico - o acarajé de Dinha sempre na linha -, Porto bombando, e eu indo para casa às 22:00 hs. Não sou muito de dar virote, acabo voltando logo cedo e talvez  perca grande parte do "sacodimento" do sábado soteropolitano.
Entrei no ônibus vendo aquela agonia toda e meu olho bateu diretamente sobre um menino/garoto/rapaz. Ele estava sentado lá na frente na janela, atrás dele dois amigos, uma moça e um outro rapaz, pareciam não ser velhos conhecidos, mas amigos. O garoto virava o rosto para trás, quase num contorcionismo, para não deixar o papo voar, para não ser mal educado.
Fiquei com pena, ele ficava com uma cara de dar dó, virando, se contorcendo. O papo não parecia estar nada interessante e vi que estava doendo muito o seu pescoço. Puxa... Não me contive: eu ri. Não deveria - não por ele, a situação era mesmo engraçada, mas por mim, rindo sozinha no ônibus. Peguei rápidamente o celular e ainda não contendo o riso, fingi estar rindo de mensagens recebidas.
Enquanto eu ria de cá, o garoto virava seu corpo para manter a educação, não incomodar quem estava ao seu lado, se fazer presente no papo com sorriso amarelo, provavelmente da dor a que estava submetido.
É provável que eu tomasse atitude igual numa situação dessa. Deveria-se usar a boa educação para pedir licença e virar, alegar estar com o pescoço doendo.
Ah, maldito bom senso!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Caminhos

Quando o universo tira de você algo importante, imediatamente põe outro. Não é que substitua, mas você entende que o anterior não poderia ser seu. Pelo menos por enquanto.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

HOMENS

Estou tentando entender os homens. Por que fazem milhões de galanteios bobos e nada querem. Por que não são logo diretos quando não querem nada a mais. Mulher que tope esse tipo de empreitada não falta. Te chamam de linda, maravilhosa, cheirosa, fofa. Dizem que te adoram, e não é que mintam, mas eles entendem muito bem que esse tipo de tratamento é sinônimo de outra coisa, não de sexo. E eles querem sexo justamente com aquelas que querem mais que isso, porque é mais interessante de conquistar. As que querem o que eles querem eles topam, claro. Mas não tem muita graça.
Bem, são só percepções antigas, mas acho que estou chegando lá.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

NOVA JORNADA

A PARTIR DE AMANHÃ NÃO TRABALHO MAIS NAQUELE LUGAR COM PAPÉIS MARRONS.
ALEGRIA E TRISTEZA, ALÍVIO E ANGÚSTIA. CONFUSÃO MAIS QUE ESPERADA.
VIDA NOVA.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

A RESOLVER

PRECISO ENCONTRAR UM JEITO DE MOVIMENTAR ISSO AQUI.
MUDAR ALGUMAS COISINHAS, QUEM SABE.
DEIXA SÓ O SEMCINE ACABAR E RESOLVO ISSO.

terça-feira, 27 de julho de 2010

[Da casa dos poemas] Mudança

Tem dia que a gente acorda
E percebe que há uma mudança
Que passa por entre os dedos
Procurando qualquer entrada
Qualquer buraco mesmo
Pra se alojar

E nessas horas há medo
Se na boca há de entrar
Nos ouvidos, no nariz
Nos ânus, na vagina
Aquele cantinho em que sai o xixi

E dança-se louca
Esse medo todo faz adiar
A mudança passeia pelo corpo
Perturba a derme, dá-nos tique de nervoso
Coloca-nos em desespero

Chega-se um dia, que dormindo
Ela encontra um sossego
E vai entrando aos poucos
Para não machucar o ouvido,
A boca, o nariz, o ânus, a vagina,
Aquele cantinho onde sai a urina

Parece sexo a mudança
Daqueles feitos, ora com amor,
ora com selvageria
Tem horas que entra assim, lentamente
Noutras, a dor, ninguém suportaria

domingo, 25 de julho de 2010

REVISÃO ORTOGRÁFICA

PESSOAS,

ESTOU AQUI PARA AVISAR QUE COMECEI A FAZER REVISÕES ORTOGRÁFICAS. QUEM TIVER INTERESSE, BASTA ENVIAR EMAIL PARA: amanda.nsousa@yahoo.com.br

E ANTES QUE ALGUÉM PERGUNTE: NADA DE NORMAS DA ABNT, SOMENTE CORREÇÃO ORTOGRÁFICA DA LÍNGUA PORTUGUESA.

PREÇO A COMBINAR.

BEIJO!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Para meu amigo fofo

Dia do amigo. Dia de aniversário de meu amigo. Parabéns duplo p'ra ele. Presente do céu...
E, como diz Quintana, "amizade é um amor que nunca morre". Que assim seja...

segunda-feira, 19 de julho de 2010

DEIXEM COMENTÁRIOS!

É isso mesmo. Você, que está aqui agora, lendo, rindo ou achando uma porcaria, deixe um comentário.  Essa semana três pessoas, as quais não citarei os nomes, elogiaram alguns escritos do blog. Mas pode comentar, eu fico mais feliz ainda =) : sorridente, alegre, saltitante, dou tiques e acabo escrevendo mais.
Notei que algumas pessoas têm medo de deixar comentário. Algumas, não. A maioria. Mas aqui não tem "essa"...

Fiquem a vontade... Deixem comentário e faça uma blogueira feliz!


sábado, 17 de julho de 2010

Qualquer coisa antes de sair

Fim de amizade dói mais que fim de namoro.
Não deve ser absoluto, mas é o que eu acho.

- - - - -

Tenho uma mochila nova! Olha que legal! Os homens, certamente, não entendem o que acabo de escrever, mas minhas bolsas são a loucura em união. Livro, papel, documento, bombons, tudo junto e misturado. Não dá. Mochila, minha heróica companheira!

Vou ali no Centro, agora.

Beijos!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Semana

Trabalhei num congresso essa semana. Estou acabada, literalmente destruída e sem chance de retorno breve. Mas eu volto pra contar esses dias confusos. Talvez amanhã, talvez depois, enfim...
Êta, semaninha danada... P'ra nunca mais.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

O que não dá...

Tem hora que a ficha cai: não dá p'ra adivinhar...
Não dá p'ra saber...
Lembro de Los Hermanos, lembro de Retrato pra Iaiá. Melancolia delirante...

"[...]
Deixa ser.
Como será quando a gente se encontrar ?
No pé, o céu de um parque a nos testemunhar.
Deixa ser como será!
Eu vou sem me preocupar.
E crer pra ver o quanto eu posso adivinhar.
[...]
Deixa ser como será.
Tudo posto em seu lugar.
Então tentar prever serviu pra eu me enganar".
Em breve, novidades!
Aguardem! =)

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Sexta-feira

Cansada da mesmice.
Vou seguir os vaga-lumes...
Eles conseguem fazer composições luminosas diferentes todas as noites.

domingo, 4 de julho de 2010

DIREITOS AUTORAIS (na internet)

Já tem uma semana e meia, acho, que encontrei um desenho meu em perfil alheio, e não é a primeira vez que isso acontece. É engraçado porque eu tenho ciúme das coisas que faço e acabo me irritando com essas coisas. Uma garotinha havia pego, porque tinha gostado, legal. Mas não sei, talvez fosse bacana avisar...
No final da contas, me senti uma chata, careta, desconectada. Com internet as informações ficam tão loucas  e disseminadas, que não sei se em outro lugar tem alguém usando minhas ilustrações sem pedir. Espero que não. Claro que tem lá sua pontinha de orgulho por saber que tem alguém que gosta tanto do que você faz que é até capaz de usar numa foto de perfil.
Falei com a menina, não pedi que tirasse, mas ela tirou. Ficou ofendida.
Passei por isso três vezes. Pegaram minhas pipas, assumiram autoria, pegaram um retrato que Fábio tinha feito de mim e disseram que era outra pessoa e agora a menina que achou legal. Estou pensando em ser mais flexível com essas coisas, não ligar tanto, deixar pra lá. Para isso, perguntei a um amigo, se ele encontrasse um trabalho dele em perfil alheio o que ele faria. "Estupidez total", ele respondeu. Difícil situação.

Coisas

Vou falar de um monte de coisa junto. É porque estou com preguiça de separar de post em post. Sabe como é, domingo sempre é um  dia de depressão para mim. Eu fico louca p'ra segunda vir logo.

INVERNO É BOM, NÉ? EU ADORO!
Esses dias, chuva total. Caminhando pela rua encontrei vários pares de havaianas abandonados. Achei estranho: um par verde, outro branco e um azul. Não no mesmo dia, foi nessa semana que se passou. Fiquei me perguntando se os donos gostam de tomar banho de chuva. (Sei lá, eu gosto - fui proibida por meu pai). Mas não seria motivo suficiente para um banhozinho. As havaianas não protegem os pés da chuva mesmo. Talvez elas tenham quebrado. Então, se faz necessário que eu abra aqui, neste momento, uma crítica voraz à empresa! Nossas heróicas sandálias não suportam chuvas! Inacreditável! Amigos, não é por certeza, mas por precaução: não usem mais havaianas na chuva.


EXPECTATIVA ATRAPALHA A VIDA
Terminei minha monografia no domingo passado. Tudo foi feito com muita tranquilidade. Às vezes eu penso que sou meio maluca. Aqui em casa eram quatro monografando: minha mãe, minha irmã, minha outra irmã e eu (citarei os nomes a seguir, respectivamente). Luzia anda de um lado pro outro citando nomes dos autores que irão aparecer em sua pesquisa, como Coqueijo Costa (odeio esse nome), Lakatos, entre outros. Carol começa a rir feito uma maluca, perturba meio mundo de gente (esses são os sinais que ela dá quando está nervosa), Aline se tranca no quarto para ler, eu chego, converso, atrapalho (prometo não fazer mais isso). E eu sento, leio, escrevo, me entupo de granola, digito, acabo, imprimo, entrego. Massa, não? Todo mundo ficou resmungando porque eu me calei e terminei logo. Mas é que o povo bota expectativa demais em monografia. Uma agonia, uma azoação. Terminei, já entreguei, amanhã pego nota. Deus ajude.


Preciso fazer coisas, comprar coisas. Felicidade está tão perto... Ai, ai, chuva faz um bem...

Boa final de chato Domingo e ótima Segunda-feira. Com direito a botas de couro e guarda-chuva 16 aros.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

51 é a bola da vez

Não tem nada a ver com caipirinha, é que esta é a postagem de nº 51. Não pensei que conseguiria continuar um blog mais uma vez. Mas não vim aqui falar disto. Tem assunto que está mais na crista da onda que as minhas míseras 51 postagens feitas.
Há pouco tempo instalaram a Sky aqui em casa, e não entendam como propaganda direta - indireta já é só por citar o nome, mas aí não tem jeito. Fiquei aqui boba sem entender muita coisa, até hoje não entendo o controle. Ultimamente não tenho assistido muito televisão, o que tem me feito um bem enorme. Tenho dormido menos assustada, sem imaginar que um maníaco vai invadir meu lar, levar tudo, entre outras coisas. É uma boa recomendação: não assista tv e viva mais feliz (essa é uma propaganda direta).
Pois bem, ontem eu parei para ver um canal que não vou citar, mas vocês vão entender (e quem não tem tv fechada, não precisa sentir-se mal. Não ter não é nada que lhe fará morrer, talvez levar o seu dinheiro), e o que está na crista da onda são as homenagens ao rei do pop, comedor de criancinhas, o melhor dos videoclipes e da música pop americana, negro que quis ser branco ou em melhor rótulo (pelo menos para mim) Michael Jackson. Já faz um ano que o rei se foi. Já faz tempo que ele anunciava os novos shows e ninguém deu bola. Já faz tempo que a mídia escandalizou sua vida e fechou, antes da justiça, a resposta para as acusações que recebeu o chamando de pedófilo (a Globo que o diga), já faz tempo também que ninguém lembrava das músicas dele e que ele foi a revolução no mundo dos vídeo-clipes até chegar a sua morte. Ninguém nem lembrava mais que Michael era negro... Ai ai...
Bastou o menino morrer e tudo voltou. Voltou até a bater recorde de vendas! Segundo o especial "Semana Michael Jackson", a que me refiro, do tal canal fechado, até hoje, depois de sua morte, as vendas dos álbuns não baixaram. Especularam ter sido um bom motivo a morte do cantor, pois a fortuna que deixou é grande. Especularam que ele morreu, porque estava cheio de dívidas. Também que ele não comia, que nunca havia tomado o tal do anestésico Propofol, que ele tomou demais, disseram que ele pesava 51 quilos, que estava muito magro, disseram também que ele estava saudável. E disseram: "é mentira que o Michael não tinha o nariz".
Eu fiquei tanto tempo assistindo isso e cheguei à conclusão mais besta de toda a minha vida. Especular daqui pra frente como era a vida de Michael, se ele morreu, se não morreu (há ainda esta dúvida), se está passeando em algum campo do Texas, se comia mesmo frango frito e de que material era feito o nariz, será mais importante, que descobrir mesmo o que pode ter ocasionado a sua morte. Não sejamos idiotas. O suspense trazido pela especulação dá muito mais ibope, portanto, muito mais dinheiro, ainda mais se tratando da Globo que tem uma maneira peculiar de fazer sensacionalismo (o canal fechado é da Globo).
Michael, este post meio que caiu com números em consonância. Você faria este ano 51 anos, pesava 51 quilos (até que provem o contrário), e este é o post de nº51. Encare isto como uma singela homenagem, porque, meu caro, tenho de lhe dizer: sua morte não será "desvendada". Para que você vire lenda e passe todo ano a Semana Michael Jackson, não será necessário exaltar o seu talento, apenas repetir esse filmezinho imbecil de suspense que aguça a curiosidade, enquanto uma música ou outra passa no intervalo. Uma pena.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Ok, ok...

Estou me sentindo uma chata...
Eu acho melhor dar umas voltas por aí, esquecer de tudo.
Aí, outro dia eu apareço.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

[Da casa dos versos] Qualquer

Eu quero rir por aí e esquecer toda dor.
Acabar com qualquer fagulha eminente no meu peito.
E vou lá: dou um riso qualquer, pra qualquer que seja a minha dor.

domingo, 13 de junho de 2010

Êeee!

Aleluia!
Em época de desistências que surtiram bons efeitos, um fim de semana diferente, sem textos a saltar direto no meu olho gritando "vamos, leia logo, termine!", nem palavras tendo de ser vomitadas (isso acontece, e ainda por cima, forçadamente) para meu texto monográfico a sair não pela minha boca, mas por meus dedos. Essa monografia está me matando, e olha que gosto de escrever.
Eu me diverti. Fui à Barra, fui ao baile, encontrei pessoas que me fazem bem, outras que me intrigam, outras que vivem existentes à minha vida, mas não se pronunciam. Eu não mordo, não. Sério.
O Baile Esquema Novo que sempre comento ontem foi no Teatro Vila Velha. Não imaginei que, depois da Boomerangue ser vendida, o baile pudesse ocorrer lá. Teatro é sempre uma coisa muito complicada. Nada pode sair do lugar e bagunça é algo que só se pensa no ato cênico rsrs
Me impressionei. Conseguiram montar uma estrutura legal, apesar do plástico no chão que, misturado com refrigerante, suor e cerveja, produziam não um refrão parecido com a música do Caetano, mas uma cola interessante, que não colaborava muito para uma festa musical em que o povo dança feito doido. Sentirei saudade da Boomerangue, de tudo que vi e dancei por lá.
Os djs sempre ecléticos e divertidos, tocando de tudo e alegrando corações. Não tenho muito o que dizer, sempre falo das minhas pernas, mas é que elas parecem que gritam toda vez que saio do Baile. Então, já dá pra entender que foi bom.
Bebidas e comidas não sei dizer, não como durante festa, só antes. Só bebo água ou refrigerante e, dentro desse meu universo estava tudo ok. Não sei se a cerveja estava gelada sempre, se os salgadinhos estavam bons, não sei, não sei.
Enfim, me diverti. Gosto da ideia de ser no Campo Grande, caso a proposta seja continuar por lá, porque vivo no Campo Grande. Mais do que em Itapuã.
Feliz, feliz. Menos ansiosa como fico nas vésperas da segunda-feira. Baile sempre em minha vida seria bom.

terça-feira, 8 de junho de 2010

PALAVRINHAS

DESISTIR
DES ISTIR
DE - ESISTIR
DE = NEGAÇÃO quando prefixo
ESISTIR = EXISTIR? Trocando o s pelo x
NÃO EXISTIR?

ESCOLHER AONDE NÃO EXISTIR. DESISTIR DE IR ALÍ. NÃO ESTAR ALÍ. DESISTIR DE VOCÊ. ME ANULAR A VOCÊ.

INTRIGANTE.

domingo, 6 de junho de 2010

Estafa!

Odeio domingo. Odeio ficar ansiosa.
Segunda, chegue logo!

No mais, devo postar fotos por aqui, mas outro dia, que hoje eu não 'tô boa!

quinta-feira, 3 de junho de 2010

[Da casa das crônicas] Dona Leopoldina

Dona Leopoldina, uma senhora de mais ou menos 50 anos, gorda, baixinha, bem baixinha, quase uma anã, faz doce há 20 anos, é a doceira mais famosa da região. De brigadeiros a mini-coxinhas, todo casamento que se preze tem doces e salgados de Dona Leopoldina. Mas o número de casamentos diminuiu, Santo Antônio já não se reza tanto pelas mocinhas e seu freguês mais assíduo era Pe. Januário, simpático senhor em que todas as missas Leopoldina encontrava. Era já sabido pela doce senhora que houvesse feira da paróquia ou não houvesse, era a ela a quem Padre Januário recorria. E, ainda assim, continuava pregando todos os dias contra o pecado da gula...
Acontece que Padre Januário, como todo padre, foi mudado de paróquia, mas sem o conhecimento da jovem senhora. Desespero dos fiés não havia, nenhum doce era compartilhado com a comunidade, nem as pobres freiras conheciam pelas mãos de padre Januário o talento de Dona Leopoldina. Ficava com todos para si, comia-os todos em segredo.
Era final de tarde e a paróquia encontrava-se ativa! Fiéis chegavam para a primeira missa do novo padre que, em respeito a Dona Leopoldina, não me atrevo a dizer o nome. Ela, quando soube da mudança de seu querido padre, aos prantos, tratou de fazer uma bela bandeja de doces e salgados para receber aquele que chegava. Seu talento poderia conquistar o novo padre e sua renda não se perderia.
Já chegava-se à metade da missa, o padre fazia o juramento do corpo de Cristo, quando entra Dona Leopoldina com sua bandeja na mão. Diferente de antes, pela porta da frente, a fim de que seu agrado surtisse efeito. Caminhou até ele, esperou ao lado, bandeja suspensa, e quando o padre entregava a taça para o ministro paroquial, sussurrou-lhe no ouvido o bordão de sua produção: "Doces doces de lamber os beiços, se quiser comprar, abaixo o preço". O novo padre arregalou os olhos como se acabasse de ouvir a pior injúria e proferiu em voz alta: "A esta, que ocasionou a saída de padre Januário, exconjuro pelo pecado da carne, pelo pecado da gula, pela luxúria! Retire-se, oh, espírito perturbador!"
Dona Leopoldina saiu perplexa pela porta lateral, por onde sempre entrara todas as tardes para levar doces a seu Januário. Geralmente freiras a espreita viam a doce senhora entrar todos os dias com bandejas e sair sorrindo, depois de duas, três horas. Fuxicavam a todo momento. Coisa boa não seria. Padre Januário não cometeria pecados de gula a que tanto desprezava, mas de aos de luxúria, esses, com certeza geravam não as maiores dúvidas, mas, as maiores certezas.

sábado, 29 de maio de 2010

Ah, eu queria, agora, um grande amor
Mas só por esta noite
E que quando for embora
Nada lembre eu dele
Nem ele de mim
Não quero continuar e esperar o fim.

domingo, 23 de maio de 2010

[Da casa das crônicas] O barulho das maçãs


Todas as quintas-feiras pego o ônibus na estação às 18:30 da tarde para ir ao lugar onde moro, que pouco interessa a quem lê isso aqui, depois de uma longa jornada de papéis marrons - eu trabalho com papéis marrons.

O que importa mesmo é um garoto. Não é tão novo, deve beirar seus 27 anos, mas para mim, novo, menino... Sempre que chego à fila ele vem logo atrás a também esperar a condução. Sério, calado, tira seu ipod da mochila e, acredito, liga, e põe os fones nos ouvidos. Das primeiras vezes que nos encontramos resolvi lhe fitar os olhos, mas chance não tive para continuar tal conquista. Bobo engano achar que ele veria alguma coisa. Seu universo parecia construido de vermelhas maçãs, somente.

Entramos no ônibus. Algumas vezes sentava-se ao meu lado, depois, nunca mais o fez, percebi que prefere os bancos solitários como eu. No vai e vem de passageiros que descem e sobem, entre paradas a todo momento, seguimos até o bairro que por sinal, é o mesmo. Eis que chega em frente a um condomínio verde com o nome em letras amarelas, o garoto retira de sua mochila uma vermelha maçã, morde-a com calma e o primeiro som ecoa por toda a condução, como aquele comercial antigo que dizia: "compre na nina, menina! "Croc!". Você lembra? Todo mundo pegava uma maçã e tentava encontrar na mordida som igual ao do comercial. Pois é...o som era assim, ou até melhor. É... bem melhor.

Perguntei-me por milhões de vezes porque sempre começa a comer em frente àquele condomínio e aonde ele compra maçãs tão crocantes(não sei bem se crocante seria a palavra), pois nunca vi coisa igual. Ele morde vagarosamente, com pausas longas, mas quase calculadas, como se quisesse ir até o fim da viagem comendo a mesma maçã. E assim acontece. Todas as quintas-feiras, quando chegamos ao ponto final, ele dá a sua última mordida, enrola o que restou da maçã no plástico, levanta-se e desce sempre à minha frente.
Há três semanas sumiu, nunca mais o vi. Minhas viagens começaram a ficar vazias, estranhas, nada consegue me ninar até o final da viagem que não seja a maçã. Era maravilhoso ouvir pausadamente cada mordida, ou dormir em meio a elas, desde o condomínio até o ponto de minha casa, ou de nossa casa. Agora, pergunto-me se nunca mais pegou a condução porque não come mais maçãs, se não consegue mais morder do mesmo jeito, ou porque não vende mais daquelas maçãs e as novas não tem produzido mais o mesmo barulho, o mesmo barulho crocante, se ele morreu...

Bobo engano seria pensar que aquele barulho faria parte da vida de um garoto e seu ipod. Acho que as maçãs vermelhas e crocantes faziam mais parte da minha vida do que da dele. Ele nem poderia ouvir o barulho das maçãs, o som do seu ipod abafava o encanto, isso é se ele realmente o ligava. Nunca o vi cantando, nem esboçando nenhuma reação musical... E eu não consigo mais, não consigo mais sair de lá a esperar ele aparecer, não consigo mais entrar no ônibus e sentir o vazio sem as maçãs vermelhas. Desisti. Nunca mais pego também o mesmo ônibus. Prefiro esperar o próximo. Ou, quem sabe, ele tem pego o anterior...

terça-feira, 11 de maio de 2010

Já falei mil vezes que é incontrolável e me vem a vontade de escrever. De por no papel o que sinto, expor tudo o que vejo, revelar segredos...
Nunca tive diário, companheiro noturno das donzelas apaixonadas. Primeiro porque hora não tenho para lápis, papel e letra. Pouco importa o relógio, na verdade, não importa mesmo. E depois, ou segundo, tudo que escrevo tem a liberdade das folhas soltas que esqueço debaixo da cama, na gaveta, na bolsa, na roupa, na mão...
Escrever faz parte de uma rotina involuntária a que eu me doo sem perceber a um auto-prazer incrível, inigualável.

domingo, 9 de maio de 2010

A procura de um modelo de Memorial Descritivo nas normas da ABNT.
Quem souber, por favor, diga-me!

segunda-feira, 3 de maio de 2010

domingo, 2 de maio de 2010

Nome de feijão

Mainha, da dispensa:

- Aline, você já comprou feijão Bonzão*?
- Bonzão, não. Já comprei Gostosão*.
- Ah, acho que o que tem aqui é Bon... Ah não, é Kaldão*!

Cachos masculinos

Gosto das molas que são os chachos dos seus cabelos
Não as tire, por favor
Gosto de vê-las balançando no vai e vem de qualquer balada
Não as tire, faz favor
Gosto de imaginá-las alcançando a extensão dos meus dedos
Não as tire, isso faz mal.
Isto me faz mal.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Dois pra lá, dois pra cá

Estou aqui no clima de um bolero em sotaque espanhol.
Procurando aquela música " ai e ai, ai, ai, amor, você é a rosa que me dá calor", que eu adoro, descobri que Juan Luis Guerra é mais familiar do que eu pensei. Conheço várias canções a que ele empresta sua voz, inclusive, algumas brasileiras como Borbulhas de Amor de Fagner, que adoro também.
Eu adoro bolero. Fagner não faz exatamente um bolero, mas Juan faz e, além de cantar em espanhol também canta em português! Sublime! Depois de ouvir Bethânia, Emílio, Francisco José, Bienvenido Granda e o maravilhoso Trio Irakitan durante a minha adolescência inteira, manhãs, tardes, noites, sendo perturbada por alguns familiares por ter uma "velhice precoce" - e é mentira, sou um feto ainda - , encontrar Juan agora foi fantástico. Dá vontade de dançar juntinho, só falta alguém... Como alguém há e não está, danço em sonhos com Jaime Camil, um cantor do mesmo estilo e lindo, diga-se de passagem.
Bom, depois de tanta propaganda, basta indicar o endereço para encontrar essas delicadezas. Pois, aí vai. Podem confiar:
Romance Rosa (aquela do ai e ai, ai, ai, amor...)
A mesma em espanhol
La llave de mi Corazon (mais dançante)

Ai, ai...

domingo, 25 de abril de 2010

Perdi

Hoje o dia está lamentável e eu odeio domingo. O dia que antecede o início da agonia é sempre estafante. A segunda-feira não, já chegou mesmo, basta viver. Ansiedade se faz presente, isso é angustiante, acreditem... Vou começar a tomar Floral*.
De ombro dilacerado não fui ao Baile*. Não dancei, não me diverti, nem vi o que eu queria ver. Fazer o quê? Resta-me agora, esperar as fotos do que perdi, não dancei e não vi.
Não sei se é impressão minha, mas sempre acho que perdi os melhores bailes.
Maio vem aí e com ele mais uma primavera - ou seria outono. Vou tentar soprar velinhas atrasadas, dia 15, por lá. Espero ter a saúde boa e tempo livre.
Mas a vida é assim, tudo do jeito que deve ser.
Querida chefe, querido diretor, me liberem, na moral.
Notas:
Floral - "remédio" feito a partir da essência de flores, arbustos.
Baile - Trata-se do Baile Esquema Novo, festa mensal da casa de eventos Boomerangue, localizada no Rio Vermelho, aqui em Salvador. A festa tem como diferencial tocar somente música brasileira.




Assim [Da casa dos poemas]


Prefiro retirar-me do seio da tua presença,
prefiro, talvez, tê-la em sonhos
Assim, seria mais fácil entender, é verdade.
Assim, eu teria, mesmo não tendo de verdade.
Assim, eu poderia acreditar por dez minutos.

Prefiro ficar aqui quieta, reclusa,
prefiro, talvez, ser louca, insana.
Assim, seria mais fácil fazer, é verdade.
Assim, eu faria, mesmo não sabendo se em você é verdade.
Assim, eu poderia acreditar por dois minutos?

Prefiro passar e olhar calada no fundo da íris do teu olho,
prefiro, talvez, sorrir pra você ou desviar o meu olho,
Assim, seria mais fácil de você entender, é verdade.
Assim, eu poderia não me sacrificar de verdade.
Assim, eu poderia acreditar que você entendeu...
Por quantos segundos?
Amanda Nascimento

sábado, 24 de abril de 2010

[Academia]

Lá fui eu malhar na academia semana passada e acabei ganhando uma grande dor no músculo peitoral. Pelo raio-x não deu nada grave, mas machuquei muito os músculos. Estou melhor, já consigo fazer algumas coisas com o braço direito, inclusive digitar com as duas mãos. É, o post anterior foi feito apenas com a mão esquerda.
Fim de semana sem graça. Férias de uma semana sem um pingo de curtição. Dizem que é bom "ficar de atestado". Eu não gosto, não.

terça-feira, 20 de abril de 2010

[suspiro estafado]

De mim agora veio um suspiro. Suspiro nem sempre quer dizer alívio, muitas vezes vem daquilo que dói. Parece mais um suspiro estafado, daqueles em que se engole o choro, dolorido. E agora dói.
Dói quando não se está bem, quando a doença, o mal estar aparecem e logo depois encontra-se um amigo, que nada diz, não lhe afaga e não crê...
A segunda dor, certamente, dói mais que a primeira.

sábado, 10 de abril de 2010

Aline

Aline é minha irmã. Hoje fiquei chateada come ela: não procurou o fone dela para me emprestar; sentou-se à mesa do computador justamente no momento em que eu ia para lá, e ela viu que eu estava indo.
Quem não a conhece, só está lendo este texto agora, poderá concluir que Aline é uma pessoa ruim, ambiciosa, sem escrúpulos... Mas não. Ela até é que gente boa, cuida muito bem dos seus, é dedicada, mas de quando em vez, fica assim, ruim. Às vezes por conta da tpm, outras vezes por motivo algum. Na verdade são motivos que só ela conhece e quando remoe em sua alma, fica assim, ruim. Mas Aline tem razão, tem motivos reais.
Só que hoje eu queria seu carinho. Veremos, estou agora perturbando ela, digitando este texto e proferindo em voz alta. Veremos se ela ficará bem (pausa) Desculpe, leitor, Aline veio descontrolada, agarrou-me pelos cabelos e sacudiu a minha cabeça. Ela está mesmo ruim e parece que já temos a nossa resposta: ela não ficará bem hoje. Definitivamente não terei os seus carinhos fraternos. Mas Aline é doce, acredite. E eu a amo.


Dependência

Não consigo mais controlar. Qualquer sentimento que me vem o resultado é: caneta + papel = letra. Tem parecido terapia escrever, mas me sinto escravizada. Minha bolsa vive cheia de papéis com textos que se produzem sem premeditação, no estalo de um pensamento qualquer. E tenho de escrever, senão perco tudo. Eu sinto, escrevo. Rápido, louco. Outro dia me peguei escrevendo no balanço do ônibus...

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Ainda sobre o post anterior

Lembrei e vim correndo digitar: eu costuro também. Desenho antes, costuro depois. Mas eu não sou costureira, quer dizer, não costuro p'ra fora, só p'ra mim =) . Se você me encontrar na rua, a roupa que eu estiver usando fui eu quem fiz, sempre. Mas essa história é longa e eu conto assim que eu chegar. Prometo.

Decida: o que você é?

Uma coisa que não acontecia há algum tempo se repetiu ontem à minha pessoa. Vieram me perguntar o que eu sou. Esta pergunta, apesar de ser fácil de responder, ainda é difícil para que as pessoas entendam. O que eu posso fazer? Continuar, ué...
Sempre desenhei. Encontrei um desenho aqui de quando eu tinha 4 anos. Bem elaborado para uma criança de 4 anos. Eu já sabia que trabalharia com arte, não tive muitas dúvidas no ano do meu vestibular. Passei em Artes Visuais e, amém, mesmo sem dinheiro, sou artista plástica. E gosto. Até demais. Aos 11 anos comecei a fazer teatro - antes dos 11, fazia teatro de bonecos para minha mãe -, continuei. Faço teatro até hoje, já me apresentei várias vezes. E sim, eu sou atriz. E gosto. Até demais.
E aí tem uma ruma de coisas que eu gosto e descobri que sempre gostei de fazer. Eu escrevo muito, leio demais, e sempre foi assim. Desde de pequenininha. Mamãe e papai sempre me deram livros e virou paixão ler e escrever, mas eu não sou escritora, eu gosto de escrever. E se aparece um trabalho que eu possa fazer, por quê não?
Com o hábito de escrever, comecei a compor. Também são só melodias, não entendo nada, nada mesmo do instrumental. Adoraria. Componho desde os 8 anos e minhas músicas, no início religiosas, eram cantadas por meus amigos e familiares. Esta aí um caminho bom, que quero continuar também, p'ra ver no que dá. Hoje já tenho mais de 20. E são segredinhos meus. A coisa que eu mais escondo. Escrevendo músicas, preciso cantá-las, ok? Pois bem, compondo desde os 8 e vivendo com uma família formada orgulhosamente por pedreiros, pescadores e músicos, sempre acontecia uma festinha e eu cantava também, por quê não? No teatro, cantei muito também. Ontem, a moça da biblioteca da EBA (Escola de Belas Artes) me encontrou no Bompreço-mautempodeespera, e lembrou da última vez que cantei na EBA. Falou para um rapaz: "essa é a moça do canto bonito". Que bom... Não paguei mico.
Bom, o que eu tenho a dizer a você que se preocupa com isso, é que não perca seu tempo. Eu gosto de tudo que eu me proponho a fazer, se eu não fizer é porque não gosto. As vezes a gente se obriga, mas essas coisas geralmente são mais técnicas do que artísticas. Quando me perguntam eu digo: "Veja bem, eu sou artista plástica e atriz". Mas eu não me tolho, quando a música vem, eu faço, quando quero cantar eu canto, escrever então, nem se fala. Não 'matanu', nem 'robanu', 'tá 'mara'. Aos treze anos eu quis tanto ser DJ... Tinha até pseudônimo: "DJ Dhoca" =) Mas como não sabia o que fazer para ser, esqueci. Quem sabe um dia eu brinque um pouquinho. Não se tolha, não, menino...
Estou resistindo a falar do carnaval, mas eu volto. Volto sim.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Seu papel higiênico é chique? O meu não.

Eu falaria do carnaval, mas é que tem assuntos que se não são comentados de imediato, perco o senso do bom humor e falo deles tão seriamente que não tem a menor graça e ainda fico velha cedo. E essas coisas são geralmente daquelas que não entendo, e olha que eu faço um esforço significativamente grande. Com tantas coisas p'ra fazer, Tico e Teco andam até fazendo hora extra.

Comentaram comigo esses dias sobre as novas linhas de papel higiênico. Não vou nem começar com o discurso moralista de que esse assunto não é "coisa de menina", que é indiscreto. Afinal de contas, todo mundo, inclusive as mulheres com todo problema intestinal a que passam, graças a Deus, vão ao banheiro. Na escola, por exemplo, falar de fezes, excrementos, causava no máximo rostos rosados ou escondidos e risinhos amarelos. Pois bem, tudo isso agora é de extrema importância: a saúde do seu ânus.

Antes do papel higiênico a água fazia o papel... do papel. Hoje, para a surpresa da minha existência intelectual, criaram linhas exclusivas de papel higiênico que garantem muito mais que ursinhos e borboletas estampadas, aromas suaves de lavanda e alfazema. Creiam que depois do Alfredo e seu produto leve e macio, seu ânus pode receber, além da carícia, vitaminas A, B, C, E e outros compostos. Minha avó usou papel higiênico a vida toda(não, ela não morreu, é só modo de falar) e nunca precisou de vitaminas no bumbum, eu até hoje nunca tive problemas com um papel comum.

Ai eu paro, levo um papo com Tico e Teco, felizes com o pagamento de hora extra, e eles não me dizem nada, ficam mudos. Sinceramente, o mercado não me convence mais. Isso tortura toda a minha fé no mundo. E ainda tem gente que me garante que não pode ficar sem as vitaminas e que é chique. É... vai que eles ficam doentes, 'né? Eu fico doente é com o dinheiro que vai embora todo mês com um papel desses. Viagem de férias é bem melhor.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Carnaval

Sem folia. Ufa!
Quer dizer, pelo menos por enquanto. Pelo que sei, serei esticada por meu irmão amanhã. Terei de comparecer. Ser mais velha me dá responsabilidades.

Mas não quero colorido de abadá (aff). Nem toque de timbau.
Quero verde =/

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

DESABAFO

Se a mulher se insinua é atirada;
Se a mulher fica na sua 'tá fazendo doce, dando uma de difícil.


Me disseram que isso já tinha acabado e eu que era conservadora demais. Descobri que não mudou nada.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Vá 2009!

O ano novo chegou e a ficha ainda não caiu. Nem parece que 2009 se foi.
Percebi o quanto é difícil postar todos os dias. No meu antigo blog postava semanalmente, era mais tranquilo.
Mas o fato mesmo é que estou doente. Uma gripe avassaladora toma conta de mim e continuo indo trabalhar. Isso é deprimente. Por outro lado, dizem que não é mesmo bom ficar se escorando por aí que a gripe fica mais revoltada.
Passei o ano novo gripada. Entre espirros e risos lá se foi 2009. Graças a Deus! Um bom 2010 para vocês e que essa gripe do ano passado me large logo. Deve ser por isso essa sensação de que 2009 ainda vive.