sábado, 10 de abril de 2010

Aline

Aline é minha irmã. Hoje fiquei chateada come ela: não procurou o fone dela para me emprestar; sentou-se à mesa do computador justamente no momento em que eu ia para lá, e ela viu que eu estava indo.
Quem não a conhece, só está lendo este texto agora, poderá concluir que Aline é uma pessoa ruim, ambiciosa, sem escrúpulos... Mas não. Ela até é que gente boa, cuida muito bem dos seus, é dedicada, mas de quando em vez, fica assim, ruim. Às vezes por conta da tpm, outras vezes por motivo algum. Na verdade são motivos que só ela conhece e quando remoe em sua alma, fica assim, ruim. Mas Aline tem razão, tem motivos reais.
Só que hoje eu queria seu carinho. Veremos, estou agora perturbando ela, digitando este texto e proferindo em voz alta. Veremos se ela ficará bem (pausa) Desculpe, leitor, Aline veio descontrolada, agarrou-me pelos cabelos e sacudiu a minha cabeça. Ela está mesmo ruim e parece que já temos a nossa resposta: ela não ficará bem hoje. Definitivamente não terei os seus carinhos fraternos. Mas Aline é doce, acredite. E eu a amo.


Dependência

Não consigo mais controlar. Qualquer sentimento que me vem o resultado é: caneta + papel = letra. Tem parecido terapia escrever, mas me sinto escravizada. Minha bolsa vive cheia de papéis com textos que se produzem sem premeditação, no estalo de um pensamento qualquer. E tenho de escrever, senão perco tudo. Eu sinto, escrevo. Rápido, louco. Outro dia me peguei escrevendo no balanço do ônibus...