sábado, 11 de abril de 2009

Johnny e June

Acabei mergulhando num mundo diferente. Diferente por três motivos: a época, a localização e a musicalidade. Refiro-me ao filme Johnny e June. Assisti ontem, disposta a vê-lo até o fim. E gostei. Não é, nem de longe, uma mera história de amor. Não. Johnny e June tinham vidas completamente normais, eram casados e tinham filhos. O ponto comum entre eles era a música, um Rock'n Roll Country, uma vertente do Rock que fazia sucesso nos anos 50 pelas bandas norte-americanas. Conheceram-se nesses momentos musicais aos quais eram as estrelas. Johnny com uma baixa-estima exposta em cada ato, June forte e decidida. O filme teve para mim um ar de imprevisto do início ao fim: o casamento apaixonado de Johnny, a corrida pelo emprego, as tentativas, o começo da carreira, o encontro com June, o contato com as drogas, o fim do casamento, tudo tinha uma aurea de não esperado.
Fugindo do papo "romântico rebelde" dos anos 50, Johnny e June formavam o par do não esperado inevitável. O filme consegue mostrar-nos que as promessas feitas por nós ou pelo outro não passam de momentos verdadeiros, mas não são verdades absolutas. A passagem pelas drogas de Johnny, em meio a uma fama generosamente conquistada, lembra-me estrelas do pop americano como Britney Spears e Amy Whinehouse, o que confirma o papel da mídia no sentido de levantar e derrubar quando achar necessário.
No mais, o filme é lindo e não vou contar tudo para vocês. É muito bom, a fotografia é bacana, a iluminação. Assistam.



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