segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Assunte só

Esses dias soube de coisas estranhas, vi coisas estranhas, aliás, tudo anda muito estranho.
Uma coisa estranha que eu soube esses dias por minha irmã, é que pode-se jogar tarô, tarot pela internet. É, tem um jogo de cartas, você escolhe duas e você mesmo entende o seu destino, ninguém vai te enrolar, nem te cobrar nada. Eu joguei. Interessante. Mas o que mais me intrigou é que pode-se jogar búzios pela internet! Eu pennsava que era preciso toda uma energia, sei lá. Mas... O que dizer? Bom, não tenho os links. Pesquisem no Google: Tarot na web e Búzios na web.

Mas agora, imaginem que tem pessoas enlouquecendo pelo "Novo Orkut", essa disputazinha com o Twitter, que eu tenho e não uso, o Facebook, o Hi5 e outros sites de relacionamento que devem existir sem o meu conhecimento, que já estão até vendendo no Mercado Livre o tal do convite.
Não é por nada, não, mas acabo de ver uma grande possibilidade de ganhar alguma coisa, mudar de vida, quem sabe... O mais interessante é que os preços variam de, acreditem, R$ 200,00 a R$5,00. E ainda, pasmem, o frete é grátis!¬¬' Eu, sinceramente, não sei mais o que pensar da vida.
Para conferir:
(ou, se estiver com medo, pesquise no site do Mercado Livre: convite do orkut).
E parece que o Novo Orkut está mesmo fazendo sucesso. Vejam isso:
Coisas estranhas... Muito estranhas...

...

No Domingo passado eu vi algo tão lindo, mas tão lindo, que eu fui dormir "com uma vontade danada de mandar flores ao delegado, de bater na porta do vizinho e desejar boa noite, de beijar o português da padaria" E acordei do mesmo jeito. =)

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Fica a Dica

Vim fazer recomendações. Estou de férias (é verdade, agora tenho férias) e aí lembrei de algumas coisinhas legais, umas que já fiz e outras que ainda não fiz, mas quis sugerir.
Pra quem curte teatro como eu, tem Córtex do Teatro da Queda, no Gamboa até o dia 12/12. Este eu vi, gostei, aprovo, indico. Existe uma veracidade no espetáculo ao falar da vida de travestis, protitutas, gays que transcende a percepção comum do universo teatral que é conhecido como mágico e fantasioso. O espetáculo consegue mostrar que essas pessoas não são meros clichês e os desmontam contando suas histórias, suas dores, sofrimentos, alegrias, desejos, coisas inerentes a qualquer outro ser humano. Ah, eu adoro.
Tem também Os Cafajestes, que nunca vi, e me falaram bem e mal. É um musical antigo, mas como não vi, vou assistir e depois digo alguma coisa.
Um que eu quero ver mesmo é o espetáculo Joana D'Arc. Para quem não sabe, e resumindo bastante, Joarna D'Arc era uma francesa de uma família de camponeses. Religiosa como deveria ser toda mulher de sua época, dizia ouvir vozes que vinham do além, do céu, não sei, e com isso fez uma frente militar para resgatar a França, que neste momento havia se aliado com a Inglaterra, em sua decadência econômica na Guerra dos Cem anos. Gostaria de vencer e coroar logo o rei. Ouvindo então as vozes, convenceu com apenas 16 anos (não me perguntem como) o chefe militar, um tal de Baut...(não lembro mais) a lhe conceder um exército. Enfim, ganhou, coroou o rei Carlos. Depois, ainda tentou expulsar os ingleses de Paris (a menina era retada), mas seus soldados a abandonaram e ela foi queimada viva em praça pública, como bruxa, maluca e não sei mais o quê. Coitada. Então, voltando ao espetáculo, quero ver essa aí. Acho que vou esse final de semana. =)
Saindo de teatro, tem artes visuais. Abriu ontem AWA, de uma galerinha legal que se formou há pouco em Belas Arte e está expondo trabalhos de pintura, escultura e objetos lá no Espaço cultural da Câmara dos Vereadores. Sou suspeita p'ra falar, pois são meus amigos. Estive lá ontem, foi legal, não sei até quando ficam em exposição, mas se der, dê uma passadinha lá.
Abriu também, Desenho Novo no ACBEU, uma galerinha legal também, mas ainda não fui ver.
Cinema tem Besouro, que eu já vi, tem também Aquele querido mês de Agosto, que eu não vi. Ah, no Glauber os filmes estão baratinhos, vale a pena conferir.
Antes de fechar a agendinha de cinema, lembrei dos comentários que me fizeram sobre Besouro: "Horrível, nem vá ver", " Só fala de Candomblé", "Não tem nada de capoeira". Bom, eu fui ver. Fala sim de Candomblé, e o filme não é sobre especificamente capoeira, é sobre Besouro, uma figura importante na história do negro neste país, que além de jogar capoeira era filho de santo sim, e eu não vejo nada demais em explorar religiosidade, seja lá qual for. O que acontece é que o pré-conceito existe e Candomblé ainda é religião vista como coisa ruim, como maldade, como macumba. Muita gente veio p'ra cá me falar do pobre do EXU. Como todo santo, Exu serve p'ra alguma coisa, pois bem, ele é aquele que no Candomblé abre os caminhos. Aí vem alguém e desfaz dele, ele fica bravo, castiga. Vai dizer que nas religiões européias não é a mesma coisa? Quando você desfaz do santo, Deus não castiga? Castiga sim... Oxe!
No mais, nem sei... De música, tem o Baile Esquema Novo na Boomerangue, que eu adoro, mas não vou, porque estar de férias p'ra pobre não significa descansar, mas sim fazer uma graninha extra, portanto estarei ocupada o dia todo p'ra perder meu pé pulando de noite. Não dá. Mas sugiro que vão. Quem acha que Salvador não tem festa legal, tem sim, tem baile. Tem algumas coisas legais no Pelô, que eu não sei o que é, mas disseram p'ra eu ir.
Manu Chao veio correndo e saiu voando, que quando eu soube, já tinha ido. Uma pena. Pois bem... Divirtam-se.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Viagem

Um hábito de infância meu sempre foi ler. E ando lendo bastante ultimamente. Leitura diversa, desde os gibis, jornais, aos romances. O último livro que li foi de Marina Colasanti, "Ana Z. Aonde vai você?". Um livrinho que vivia esquecido, já ferido pelo tempo, no pequeno acervo que tenho por cá. Fiquei tão encantada que pretendi aguçar a curiosidade dos poucos que passam por aqui.

Ana Z. Aonde vai você? não é uma história para adultos, é um infanto-juvenil. A aventura de uma menina que vai até o fundo do poço, mas o fundo do poço não parece ser tão ruim assim. Lá descobre-se coisas loucas, mas também alfineta-se a alma. A linguagem de Marina é tão bem construída na descrição dos ambientes, das personagens, das situações, haja vista que a história se passa no exato momento em que se lê, pois a escritora coloca-se no mesmo lugar que o leitor, que a possibilidade da imaginação encontrada no ato da leitura se estica numa dimensão quase do sonho, daquilo que de alguma forma foi ou está sendo vivenciado, o que ratifica sua finalidade infanto-juvenil no exercício da criatividade.

Não quero revelar detalhes da obra. Assim perde a graça e ninguém vai querer ler. Mas digo ainda - para atiçar a curiosidade - que as ilustrações concebem um tom a mais, o tom do sonho, da escrita que se completa com a ilustração, quase que de forma surreal, pois, saindo da conotação popular de "fundo do poço" é impossível imaginar que pode-se ir a tantos lugares o tomando como caminho. E voltando à conotação popular, talvez seja também pensar que até no fundo do poço encontram-se saídas, que estão bem aí, na ponta do seu nariz. O que é mais bacana de tudo isso é que as ilustrações são produzidas também por Marina, que além de lidar tanto com a literatura e com as artes visuais, lança mão também do jornalismo, o que de fato ajuda na organização textual e expõe uma coerência lúdica impressionante.

O final me deixou um pouco assim... Não sei... Sei lá. A sensação é essa mesmo. Pelo menos foi o que senti. Finais em que se pode decidir são sempre angustiantes. Ninguém gosta de coisas no ar. Mas também há a sensação de que não terminou, que Ana Z. vai estender sua história, mesmo que a dúvida do sonho, da realidade, do surreal prevaleçam. Mas o que é a vida sem isso? A viagem com Marina e Ana Z. foi ótima, estive mesmo com elas, também fiquei com medo de algumas figuras que encontramos pelo caminho, mas garanto o retorno tranquilo. Portanto, deixo, então, a capa do livro. É isso. Leiam.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

De rua, varrendo rua

Fui lá embaixo pegar o ônibus para ir à faculdade. Lá embaixo fica nas imediações da Sereia de Itapuã, perto de onde moro. Até hoje não sei por que cargas d'água chamam esse trecho de terra de "Lá embaixo". Só sei que desde que me conheço por gente, para quem mora em Itapuã, "Lá embaixo" continua lá, no mesmo lugar. Pra quem mora no alto, pra quem mora no baixo. Vá entender...
O fato é que para mim faz algum sentido, aifnal, tenho de descer uma ladeira até chegar lá embaixo. E fui. Desci com o comum atraso matinal para iniciar as atividades do dia e fiquei embaixo do abrigo pensando em tudo o que eu gostaria de fazer se não tivesse aula pela mahã, nem trabalho pela tarde, minhas vontadezinhas. Começou a chover e todos correram em pavorosa para debaixo do abrigo. Em disparada e dignas de primeiro lugar, as "milhares" de mulheres que usam a tal da chapinha ou a mais nova prancha - não, eu não sofro deste mal. Até os cachorrinhos que ficam nesse horário tomando um sol - um dos poucos prazeres que lhes restam - correram chateados juntos com a multidão. Menos uma senhora. Ela está sempre por alí nesse horário, seis, sete da manhã. Ou dormindo ou tossindo. Tem uma tosse que nunca sara. Sempre me incomodava quando a via com várias roupas, uma por cima da outra, num sol escaldante, tossindo, tossindo, falando sozinha. Andou um tanto sumida e hoje a vi do mesmo jeito, tossindo, mas com um diferencial: ela estava varrendo. Sim, limpando a rua com uma vassoura velha como ela, debaixo da chuva e com o maior zelo. Devo confessar que tenho um certo prazer em ver alguém varrendo. Neste mesmo abrigo, perdi um ônibus vendo um gari varrer a calçada. E como varria bem...
No final das contas, todos pararam para ver o espetáculo. Uma senhora louca varrendo a rua debaixo da chuva. Não dá p'ra pensar muito no que se passa na cabeça de um louco. Mas, ao invés de tentar entender, não perdi a viagem dessa vez, entrei no ônibus e continuei pensando nas minhas vontadezinhas, no meu corre-corre, enquanto uma senhora talvez quisesse apenas uma vassoura, uma casa e lixo. Isso eu tenho.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

No trabalho

- Ei, me dá a tampa.

- Que tampa?

- A tampa...

- Tampa?

- É, a tampa...

- Ah, a tampa. Toma.

- Obrigada, mas não é essa, não.

sábado, 11 de abril de 2009

Johnny e June

Acabei mergulhando num mundo diferente. Diferente por três motivos: a época, a localização e a musicalidade. Refiro-me ao filme Johnny e June. Assisti ontem, disposta a vê-lo até o fim. E gostei. Não é, nem de longe, uma mera história de amor. Não. Johnny e June tinham vidas completamente normais, eram casados e tinham filhos. O ponto comum entre eles era a música, um Rock'n Roll Country, uma vertente do Rock que fazia sucesso nos anos 50 pelas bandas norte-americanas. Conheceram-se nesses momentos musicais aos quais eram as estrelas. Johnny com uma baixa-estima exposta em cada ato, June forte e decidida. O filme teve para mim um ar de imprevisto do início ao fim: o casamento apaixonado de Johnny, a corrida pelo emprego, as tentativas, o começo da carreira, o encontro com June, o contato com as drogas, o fim do casamento, tudo tinha uma aurea de não esperado.
Fugindo do papo "romântico rebelde" dos anos 50, Johnny e June formavam o par do não esperado inevitável. O filme consegue mostrar-nos que as promessas feitas por nós ou pelo outro não passam de momentos verdadeiros, mas não são verdades absolutas. A passagem pelas drogas de Johnny, em meio a uma fama generosamente conquistada, lembra-me estrelas do pop americano como Britney Spears e Amy Whinehouse, o que confirma o papel da mídia no sentido de levantar e derrubar quando achar necessário.
No mais, o filme é lindo e não vou contar tudo para vocês. É muito bom, a fotografia é bacana, a iluminação. Assistam.



Visitem:
http://www.flickr.com/amanda_nascimento

domingo, 25 de janeiro de 2009

XV Salão UNAMA de Pequenos Formatos

XV Salão UNAMA de Pequenos Formatos

Inscrições até 31 de janeiro de 2009

Categorias: desenho, pintura, gravura, escultura, objeto, fotografia, instalação, vídeo e técnicas mistas

Prêmios
I.Grande Prêmio Aquisitivo: R$ 9.000
II.Prêmio Graça Landeira: R$ 4.000
III.Prêmios de Aquisição: R$ 4.000

Curadoria de Emanuel Franco
Informações

Universidade da Amazônia - UnamaSuperintendência de Extensão - Núcleo CulturalGaleria de Arte Graça LandeiraAv. Alcindo Cacela, 287 - Umarizal - Belém, PA91 - 4009-3148 91 - 4009-3150Segunda a sexta, 9h-12 e 14h-21; sábado, 9h-12 ougaleria@unama.br

link para formulário: www.unama.br

Seleção: 12 e 13 de fevereiro de 2009
Comunicação aos Selecionados: 16 a 18 de fevereiro de 2009
Recepção das obras selecionadas: 20 de fevereiro a 6 de março de 2009
Premiação: 17 de março de 2009
Período do Salão: 18 de março a 16 de maio de 2009
Devolução das obras selecionadas: 20 de maio a junho de 2009

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Amanda Nascimento na capa da Vogue


Meu amigo e artista plástico (de primeira), Fábio Naranno, fez uma surpresinha para mim. Colocou-me na capa da Vogue! Só Fábio mesmo para me fazer sentir assim. Eu na capa da Vogue "é o que há"! Quem dera... (risos).